Ester era crente e amava a Deus com todas suas forças. Sim, porque há os que crêem com todas as suas forças e não o amam, e os que o amam e não crêem com todas as suas forças. Há ainda os que com todas as suas forças nem crêem nem o amam. Mas Ester, não. Ester era exatamente aquilo. Ester era linda e queria casar. Orava a Deus todos os dias por um marido que lhe fosse digno. Orava e jejuava e fazia campanhas. Ester era voluntária e tudo fazia para agradar a Deus. Sabia em detalhes a história da outra, esposa do rei Assuero que dominou cento e vinte províncias, da Índia à Etiópia. E a tinha por heroína. Queria ser como ela. Fiel a Deus e ao marido que esperava ganhar. Mas um mal, que a rapariga repudiava com todas as suas forças, embora sem sucesso, plantou-se em sua pureza. E, por ele, temia não ser mais digna de Deus e do marido digno. Ester duvidava, vez por outra, malgrado seu, de que fosse necessário ofertar tanto dinheiro ao Senhor e ter nisto o termômetro de sua fé. Abatida nos momentos de remorso e culpa, Ester se sentia a pior entre os filhos de Deus, próxima dos de Belial. E já não orava a Deus apenas pelo marido, mas por um livramento. Ester tornara-se cativa de Nabucodonosor.
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P. S.: Criei três historinhas de inspiração bíblica. No topo do Ararat
, já vimos. O Mal de Ester é a segunda e há uma terceira, chamada A Insônia de Judas, que vem por aí. Trilogia? Nome pomposo demais. Quanto ao manuscrito do Sagaz e Destemido, temo publicação. Trata-se de um texto inconcluso de aproximadamente dez capítulos, o que vai exigir do leitor um acompanhamento e uma expectativa de final, que não há (ao que tudo indica, o pote encontrado por Seu Afonso na Serra Grande continha apenas parte da narrativa, de modo que é muito plausível supor a existência de outros até agora enterrados e perdidos). Daí minha resistência em publicá-lo. Bom, mas quem sabe depois da tal trilogia? Abraço forte em todos!
7 comentários:
rsrsrs
Gostei mt da historia de Ester!
principalmente o final, rs
beijos
Quero mais...
;)
gostei da história.
abrçs.
jf p.
Edilson,
feliz por tua presença em meu canto, estou meio ausente da net por uns tempos, mas sempre volto.
Passeio por aqui, caminhos novos e interessantes.
Beijos.
Edilson,
me ensina a fonte de onde saem tantas idéias? Me diz? Gostei das duas histórias, mas quero mais do Sagaz. Acho que ouvi falar de um outro pastor, que encontrou o resto da lenda. Ou foi sua viúva quem o guardou?. Será que era a mesma história?
Beijos em vocês. Um melhor na tua Lia.
parabéns!
Só quem salta inteiro no belo escuro azul profundo da vida é que pode viver de verdade.
Abraços, flores, estrelas...
Edilson, boa história, pra focar a realidade de muitas igrejas, cujo fim principal é a arrecadação de grana, sabe Deus para quê. Ester mostra lucidez em seu movimento de dúvidas... Abraços
E viva a teologia da prosperidade, irmão! ;o)
Beijo, Edilson.
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