quarta-feira, fevereiro 18, 2009

O CHORO DE XANTIPA

La mort de Socrate (Jacques-Louis David)
No alto da colina, aos pés da deusa, a viúva contempla a cidade. Ruas, monumentos, ágora... Visões que lhe são como punhaladas.
Foi com dificuldade que escalou o monte, o filho pequeno seguro por uma das mãos. Este, como se compreendesse as lágrimas surdas da mãe, de nada reclamou.
Lá em baixo a cidade prossegue o ritmo cotidiano, agora aliviada do enorme peso de Sócrates.

7 comentários:

clarice ge disse...

a dor da perda dentro do silêncio dos inocentes, a inércia dos desocupados versus o peso da sabedoria, todos queremos uma verdade inventada...
bom demais te rever, meu carinho

mari&doug disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
mari&doug disse...

a morte não esquece os que ficam.

douglas D. disse...

os dois comentário acima(inclusive o excluído)são meus...
desculpe a confuusão!
abs.

*LIS disse...

Realmente, a dor da morte e devastadora. E a saudade, eterna.

Lua em Libra disse...

Edilson,

só a ignorância é feliz. Beijos na tua Lia pequena, bom voltar aqui e reler-te. Abraços

Rocco Lopes disse...

Só posso dizer "bravo!". parabéns pelo blog, pelo amor amor ao pensamento, às palavras...por seres, também, um alguém que se expressa. Virei sempre. Obrigado pela visita também.